quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Hopital Universitare de Bukavu

Dr. Denis Mukwege

Dr. Denis Mukwege

Dr. Mukwege is the Director and Founder of the ground-breaking Panzi General Referral Hospital in Bukavu, South Kivu, Democratic Republic of the Congo where he performs life-saving fistula surgeries on girls and women who have been brutally raped and mutilated in the Congolese war.

He is partnering with V-Day and Unicef to build the City of Joy, a safe community for survivors of sexual violence healed at Panzi.

Dr. Mukewge was born on March 1st, 1955 to a family of 9 children. His father was a Pastor at the Pentacostal Church in Bukavu, a city in eastern Democratic Republic of Congo (DRC).

When he was young, he accompanied his father on his pastoral visits where he first had contact with patients. After his baccalaureate, he studied medicine in Burundi where, after he finished, he worked at the Christian hospital of Lemera in South-Kivu DR Congo. It was there, after witnessing the lack of pre and post natal care in his country, that he decided to study gynaecology/obstetrics at the CHU of Angers in France.

In 1989, Dr. Mukwege settled at the Hospital of Lemera where he create a gynaecology/obstetrics service. This service became known in the area and beyond the borders of the country. Unfortunately during the first civil war of Congo in 1996 the hospital was completely destroyed.

As a survivor from Lemera, Dr. Mukwege settled in Bukavu, where he decided to build a maternity ward with an operating room at Panzi Hospital, creating services specialized for women survivors of sexual violence.

Smile Train Italy em R. D. do Congo






terça-feira, 18 de agosto de 2009

Charles Chaplin

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.E então, pude relaxar.Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.Tudo isso é... Saber viver!!!

Albert Einstein

“As vezes me pergunto como pôde ter acontecido de eu ter sido o único a desenvolver a Teoria da Relatividade. A razão, creio eu, é que um adulto normal nunca pára para pensar sobre problemas de espaço e tempo.”

Paulo Freire na visão de Maria Adozinda Costa

Entrevista de Maria Adozinda Monteiro da Costa Jornal do Commercio, Recife, 16 de setembro de 2001
A educadora Maria Adozinda Monteiro da Costa conheceu Paulo Freire ainda criança. Prima do educador, participou com ele da formação dos círculos de educação e culturas, implantados no início da década de 60 para alfabetizar jovens e adultos. Para Adozinda, a maior contradição, hoje, é promover a pedagogia ibertadora, defendida por Paulo Freire, em um País que é economicamente opressor e que não está
habituado a formar cidadãos críticos.
JORNAL DO COMMERCIO - O pensamento de Paulo Freire se resume ao método de alfabetização proposto por ele?
MARIA ADOZINDA COSTA - Nâo. Ele não é só o método, transcende isso. É uma pedagogia, um pensamento, Quando você reduz a método, acha que o método é maior que o sujeito. A pedagogia de Paulo Freire vê o aluno como sujeito do seu próprio processo de aprendizagem e não como um objeto passivo.
JC - Qual o argumento usado para defender essa idéia?
MARIA ADOZINDA - Paulo diz que a aprendizamgem é um evento social, A construção e a apropriação do conhecimento é um evento social, embora passe pelo individual. O diálogo é fundamental. O programa não pode ser uma coisa préestabebelecida, de tal forma que não tenha movimento, nem historicidade.
Que cartilha é essa, que fala de pudim, feita para quem? O universo temático tem que surgir da experiência existencial dos alunos. Seus sonhos, suas dificuldades, suas desilusôes. Por isso, ele pesquisava, ia para a comunidade onde o círculo de cultura seria aberto, para levantar essas questões. Aliás não havia o rigor estatístico. Era uma pesquisa de vida, quente e não fria. Paulo não teve medo de não ser científico.
JC - Que outras inovações apresenta o pensamento freiriano?
MARIA ADOZINDA - Ele mudou a estética da sala de aula. Ele achava horrível as filas de carteiras, uma atrás das outras. O que é que se vê? Somente a nuca do outro. Supunha também que o professor era a única fonte de saber. Não, ele muda essa estética. Paulo Freire propõe que seja um círculo, cara a cara, conversando, interlocutores. Isso mexe também com o que é ser professor, no que é ensinar e aprender. Passa a ser uma troca de saberes.
JC - Em Recife atualmente, você conhece alguma escola que adote integralmente a filosofa de Paulo Freire?
MARIA ADOZINDA - Agora, não sei.Parece-me que os governos mudam muito, de um para outro, Todo mundo começa a descobrir, a criar a roda. Até 98 havia muitos círculos de cultura na periferia do Recife e na Zona da Mata, A maravilha dessa experiência do Estado foi que houve, pela primeira vez, uma artticulação entre secretarias, entre competências, entre saberes.
JC - Dentro da perspectiva freiriana, qual o principal desafio hoje na educação?
MARIA ADOZINDA - A grande contradição hoje é promover uma pedagogia libertadora em um País que é economicamente opressor. A maior lição, para mim, a partir de Paulo Freire, é que ele toca nas suas possibilidades. Sua pedagogia se arma do possível para buscar o impossível. Paulo não morreu, estará completando 80 anos. Ele é um inventor, um curioso constante, um perguntador constante, um aprendiz. Eu
acho fantástico, porque a pedagogia dele fala sobre a vida, a dor, a fome, a alegria, a felicidade. Há o comprometimento com a existência das pessoas.

Paulo Freire

Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo,torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."
Utopia, até que se prove o contrário

Autor:
Lenon Mendes

Utopia - Dicionário Aurélio: [Do lat. mod. utopia < gr. ou, "não", + gr. tópos, "lugar", + gr. -ía (v. -ia1).] Substantivo feminino. 1.País imaginário, criação de Thomas Morus (1480-1535), escritor inglês, onde um governo, organizado da melhor maneira, proporciona ótimas condições de vida a um povo equilibrado e feliz. 2.P. ext. Descrição ou representação de qualquer lugar ou situação ideais onde vigorem normas e/ou instituições políticas altamente aperfeiçoadas. 3.P. ext. Projeto irrealizável; quimera; fantasia.
Eu realmente acho linda a utopia. Um caminho totalmente ideológico, com infinitas incógnitas e variáveis, das quais é quase impossível se tirar alguma conclusão imediata e precipitada.
Mas o que mais me empolga é sabe que tudo o que somos e o que temos são originados de utopias. A eletricidade, o avião, as vacinas, as máquinas, as construções e quase tudo criado pelo homem.
Imagine a reação da sociedade ao ver Santos Dumont tentando decolar um avião. Ou então os navegadores tentando provar que a terra era redonda, ou que o sol não girava em torno da terra, mas a terra que girava em torno do sol.
Tudo de útil e necessário que eu conheço um dia já foi utópico e é isso que me anima para acreditar em um futuro melhor para a nossa sociedade, pois seria ótimo (e utópico) ter uma sociedade onde todos tivessem direito a educação de qualidade, a saúde de qualidade, a boa alimentação, bom saneamento básico, segurança de qualidade, trânsito de qualidade. Enfim, uma sociedade realmente tolerável.
Acho um absurdo tomarem como modelos de sociedade os países capitalistas desenvolvidos, pois para mim uma sociedade perfeita não possui a sua população alienada. Nestas sociedades as pessoas não valorizam a família, o sol, o meio ambiente, uma risada com os amigos, ou até mesmo um abraço de mãe, pois é tudo tão instável nas cabeças das pessoas que qualquer relação pode ser desfeita em um minuto.
Tudo o que eles querem, ou não querem mas devem fazer, é consumir cada vez mais.E é absurdo criar um mundo movido pelo consumo, pois é algo que não existe um fim.
Para mim uma sociedade perfeita (e utópica) seria com pessoas felizes, que valorizassem o homem, que amassem a natureza, que respeitassem a família e que ansiassem por conhecimento e não por objetos.
Não sei se um dia teremos um mundo perfeito, ou no mínimo um país perfeito, mas é bem previsível dizer o que acontecerá se continuarmos a trilhar o mesmo caminho, no qual não existe uma sociedade, mas sim a individualidade. E pode ter certeza de que a individualidade não é perfeita.
Imagine uma criança crescendo sozinha, em um mundo completamente separado das outras pessoas. Ela simplesmente não teria experiências o suficiente para se tornar uma pessoa exemplar, pois como ela aprenderia sobre educação, sobre bons modos, sobre respeito, sobre amor ou sobre família?
Porém é isso que têm acontecido com o nosso mundo.
As pessoas não convivem. Elas apenas vivem suas próprias realidades.
Mas no fim do túnel existe uma luz, e essa luz se chama utopia, com toda a sua subjetividade e imprevisibilidade ela ainda nos trás esperança de que um dia possamos alcançar a tal sociedade ideal.
Viva a Utopia.